Uma marca para defender os gatos
Na semana que passou completaram 9 anos da criação dessa marca que fiz para o movimento de proteção aos animais de Fortaleza num período em que os gatos que viviam no Parque do Cocó estavam sob ameaça.
Marca com desenho no meu estilo característico foi usada em camisetas e adesivos da campanha em defesa dos gatos do Cocó |
Eu não fazia parte de nenhum grupo, mas como simpatizante da causa e eterno amante de gatos, quis contribuir com toda aquela mobilização em defesa dos gatinhos. E a forma que encontrei foi usando a arte. Criei a marca, com o gatinho assustado no meu estilo e doei para o movimento.
Toda a mobilização começou porque alguém na época teve a brilhante ideia de simplesmente se livrar dos gatos que viviam no parque e isso mobilizou todo o pessoal que atuava na defesa e proteção dos animais na cidade. Foi então convocada uma audiência pública na Assembleia Legislativa e os protetores compareceram em peso.
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Era um tempo em que eu ainda participava de eventos ligados a causas sociais, de audiências públicas a seminários e até dava umas entrevistas de vez em quando pra falar de meio ambiente. Nessa audiência, além de estar presente com minha arte, também usei a palavra para defender a permanência dos gatinhos no parque, já que nem eles tinham culpa de serem abandonados lá, tampouco retirá-los acabaria com o problema, uma vez que o abandono de gatos em parques e praças é algo que ocorre até hoje.
Falando em defesa dos gatos. Ali ao lado o meu amigo ambientalista João Saraiva, que participou da mesa. |
Depois o pessoal do movimento me pediu uma atualização da marca, que virou SOS Gatos de Fortaleza, e foi parar até no programa da Fátima Bernardes, levada pela minha amiga blogueira e mãe da Gata Lili, Renata Costa, que por acaso, conheci naquela audiência.
Renata Costa, com a Lili no colo e Fátima Bernardes mostrando a camiseta do SOS Gatos de Fortaleza. |
Na audiência, além da Renata, conheci um monte de gente do movimento de proteção aos animais. Participei de vários encontros, reuniões e tentei me inserir no movimento, o que não deu lá muito certo, pois a cultura era bem diferente do movimento ambiental ao qual eu estava acostumado. Mas segui apoiando e incentivando a causa sempre que possível e até criei uma super-heroína defensora dos peludos, a Gata Púrpura.
Elinaudo Barbosa
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