quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Como venci a timidez e dominei a arte de falar em público

Hoje sou um palestrante. Embora não atue profissionalmente com isso, já falei em público sobre diversos temas, algo que me traz sempre uma grande satisfação.  Mas nem sempre foi assim. Para chegar até aqui tive que travar uma longa batalha interior para vencer a timidez e as inibições que tinha. Conto minha experiência para que sirva de inspiração para quem também tem o desejo de se tornar um(a) palestrante mas ainda sofre com o medo do palco e da plateia.

Adoro palestrar!

Uma criança interior egocêntrica

Talvez por ter sido filho único até os cinco anos, eu tenha aprendido a gostar de ser o centro das atenções. À medida que fui crescendo, porém, cresceu comigo uma timidez absurda que me dominou no começo da adolescência e ainda hoje tem seus resquícios na minha personalidade.

Até os 5 anos só tinha eu, todas as atenções eram pra mim :)

Isso fez da adolescência um período difícil pra mim. Ser tímido e fechado não combinava com minha criança interior egocêntrica e eu sofria vendo os extrovertidos se dando melhor enquanto eu ficava no ostracismo dos CDF’s. Não era a vida que eu queria. Eu queria ser como aqueles caras! E como eu sempre quis o máximo das coisas, queria não só conseguir me dirigir às pessoas diretamente como os outros faziam, resolvi que queria aprender a falar em público e me tornar um palestrante. Foi aí que comecei a travar uma das minhas maiores batalhas interiores.


Buscando e criando oportunidades

Passei a buscar todas as oportunidades que tinha de falar na escola e o fato de ser desenhista me ajudou, pois eu desenhava os trabalhos e depois ia apresentar. As pessoas gostavam dos desenhos e não ligavam tanto para a tremedeira e suadeira que eu ficava tentando falar. Ao mesmo tempo fui começando a me interessar por tudo o que era relacionado à organização de eventos.

Nessa época, início dos anos 90, eu comecei a participar de movimentos políticos, primeiro no grêmio da escola, depois em grupos remanescentes das lutas contra a Ditadura Militar e daí fui enveredando pelos movimentos sociais, CEB’s, movimentos comunitários e por fim o movimento ambiental. Desse modo, em mais de 20 anos de militância, tive inúmeras oportunidades de falar para os mais variados públicos, além do privilégio de poder assistir palestras e discursos de grandes oradores. A batalha foi sendo ganha, pouco a pouco, fala após fala.

A participação em eventos logo me deu intimidade com o microfone.

Minha primeira palestra

Foi em 1992, quando tinha 17 anos que ajudei a criar minha primeira oportunidade de palestrar. Era o aniversário de 500 anos de descoberta das Américas e sugeri à escola a realização de um seminário sobre esse tema. Minha grande professora Rita de Cássia, a Ritinha, topou e encabeçou a realização do evento, do qual eu participei da organização, tendo também ali uma das primeiras experiências nessa área. Mas o melhor ficou pro final! Metido como sempre, me propus a ser um dos expositores e tive a oportunidade de proferir a minha primeira palestra! Até hoje me lembro da sensação de falar olhando para aquelas pessoas todas que me assistiam atentamente e sentir pela primeira vez a grande troca de energia que acontece entre o palestrante e a sua plateia.


Diversidade de experiências

Meu aprendizado se seguiu com outras experiências desse período que vieram a se somar. Durante o tempo que participei das CEB’s da Igreja Católica tive a oportunidade de fazer teatro, participar de celebrações e até ser o celebrante na igreja num período em que havia poucos padres na comunidade. Depois fiz rádio comunitária, onde apresentei um programa de entrevistas semanal e por duas vezes realizei um programa de um dia de duração, por ocasião da Gincana Ambiental que realizávamos através do Instituto Brasil Verde, uma gincana de rua cujas tarefas eram passadas ao vivo pelo programa de rádio.

Além disso, falei em atos políticos, puxei passeata em carro de som, fui mestre de cerimônia em meus próprios eventos, participei de um sem número de debates e audiências públicas nos parlamentos e dei entrevistas para a TV, tanto na rua quanto em estúdio. 

É pena que fosse tão mais difícil fazer registros. Se tivesse Youtube e Instagram na época, garanto que o meus canais teriam bombado.

Participar de audiências públicas, onde o tempo de intervenção é bem pequeno, é
ótimo para aprender a falar de forma concisa e objetiva.

Além da busca constante por oportunidades de falar em público, eu treinava em casa tanto falas quanto gestos e ensaiava mentalmente textos de palestras que ia dar ou mesmo de palestras imaginárias, hábito que mantenho até hoje e que me ajuda principalmente a escrever.

Com isso, a cada vez que ia falar melhorava um pouquinho, ficava menos nervoso, esquecia menos o texto, até que chegou um dia em que se tornou natural. Tão natural que hoje falo com tranquilidade para qualquer público sem qualquer inibição. Tão natural que quando subo no palco e pego o microfone é como se estivesse entrando em casa. :D

Nunca tive inibição com a câmera. Só tive que aprender a falar olhando pra
ela ao invés de olhar para quem estava me entrevistando. :)

O desafio de aprender sempre

Claro que o aprendizado e o aperfeiçoamento devem ser constantes. Eu ainda não estou satisfeito com a projeção da minha voz (resquício da timidez e do jeito de falar da minha família materna) e venho trabalhando nisso para poder falar ainda melhor para minhas presentes e futuras plateias.

E como sempre estou me dando novos desafios, o próximo é gravar vídeos para o meu canal no Youtube. Logo-logo estarei postando os primeiros falando da temática que trabalho atualmente em meus textos e palestras: mudança de crenças e padrões mentais para atrair e criar prosperidade e abundância e dinheiro.

Minha criança interior está muito feliz com tudo isso! :D

Elinaudo Barbosa
10 de novembro de 2016
quarta-feira, 27 de julho de 2016

Criando marcas com gatos

Hoje quando acessei o Facebook apareceu nas recordações uma marca que fiz há quatro anos para o movimento SOS Gatos de Fortaleza. Ela foi símbolo de uma unificação de vários grupos na época em defesa dos gatos abandonados em praças e parques da cidade, o que resultou em algumas ações como castrações coletivas e eventos de adoção.

Até o secretário de meio ambiente do município na época, Adalberto Alencar, vestiu a camisa. A imagem é um print do vídeo de divulgação do movimento, que você pode assistir no Youtube.

Um ano depois uma das camisetas com a marca foi apresentada em rede nacional pela Renata Costa, do Blog da Gata Lili, quando ela e sua Lili participaram do programa "Encontro com Fátima Bernardes".

Renata Costa, com a Lili no colo e Fátima Bernardes mostrando a camiseta do SOS Gatos de Fortaleza. Não é todo dia que uma marca sua aparece ao vivo na Globo :)

Essa marca na verdade foi uma evolução de outra que eu tinha feito antes, no mesmo mês, para o então SOS Gatos do Cocó, apresentada numa movimentadíssima audiência pública realizada na Assembléia Legislativa, cujo objeto era a defesa dos gatos do parque, ameaçados à época de serem exterminados. Felizmente os gatinhos do parque foram salvos da ameaça, graças à pressão que se formou contra essa proposta absurda. 

Vários grupos, ONGs e protetores independentes estiveram presentes nesse dia

Foi nessa audiência que conheci boa parte do pessoal atuante no movimento de proteção animal de Fortaleza. A partir daí participei de diversos encontros debatendo formas de cuidar dos milhares de gatos, além dos outros bichos que vivem abandonados em nossa cidade.

Com pessoal do movimento, incluindo a decana da proteção animal no Ceará, Geuza Leitão

Essa experiência, que foi de 2012 (quando criei a marca) até 2013, ou seja, mais ou menos um ano, me fez entender como o movimento funciona e me levou a perceber também que não tenho vocação para ser um protetor no dia-a-dia do movimento, estou mais na categoria dos simpatizantes, que apóiam a causa de maneira indireta.

E foi pensando como um simpatizante da causa interessado em ajudar que, em 2014, eu criei mais uma marca sobre gatos, a Amo Gatos. Dessa vez não uma marca para o movimento, mas uma marca com fins comerciais, para o desenvolvimento e venda de produtos estampados com meus desenhos de gatos. É um negócio que já traz em si uma finalidade social, pois parte da renda líquida é destinada para projetos que cuidem de gatos carentes e abandonados.

Lançando da Amo Gatos sob a vigilância de um cachorro gigante :)

Mas como já encompridei bastante a história, outro dia faço uma postagem aqui específica sobre a Amo Gatos. Enquanto aguarda essa postagem você pode ir lá no Facebook e curtir a página da marca ;)

Elinaudo Barbosa
27 de julho de 2016
sexta-feira, 22 de julho de 2016

Vitória no Sindjorce

Nesta quinta (21/jul) participei da eleição no Sindicato dos Jornalistas do Ceará, o Sindjorce. Por bem pouco não fui o último a votar, pois cheguei poucos minutos antes do fechamento da última urna. Se eu ganhasse um prêmio por cada corrida contra o tempo que já venci, estaria rico :)

E por falar em vencer, a Chapa 1, da minha presidenta Samira de Casto foi a vencedora, dando mais um mandato para o grupo que vem à frente da diretoria do sindicato nos últimos anos e que, a meu ver, tem feito o que deve ser feito por uma diretoria sindical, que é lutar pelos direitos de seus representados. Parabéns ao pessoal da Chapa 1 pela vitória!

Todo mundo otimista esperando o resultado da apuração que deu vitória à Chapa 1

Há três anos atrás eu também estive lá dando meu voto de confiança e reconhecimento pelo trabalho desse grupo que vem conseguindo importantes vitórias para os jornalistas do Ceará.

Chapa 1 também na eleição de 2013 (eu tinha bem menos cabelos brancos)

Desta vez, além de dar meu voto também estou me propondo a contribuir mais de perto com as ações do sindicato, conforme já me dispus para a presidenta reeleita. Quero ajudar a fazer acontecer nesse novo triênio :)

Elinaudo Barbosa
22 de julho de 2016
terça-feira, 5 de julho de 2016

Lagoa da Viúva - salvemos o Pulmão Verde do Siqueira

Na tarde da segunda, 4 de julho de 2016, no período da tarde, ambientalistas, organizações e moradores do Grande Bom Jardim fizeram uma ação de replantio na Lagoa da Viúva, no bairro Siqueira, em Fortaleza. A ação aconteceu depois de diversas tentativas de ocupação do parque, sendo que na última, ocorrida há poucos dias, 7 hectares da área que faz parte do Parque Lagoa da Viúva - Pulmão Verde do Siqueira foram desmatados por um trator.

Jornal O Povo, edição de 5 de julho de 2016

O parque foi criado pelo Decreto 13.867, assinado em 9 de novembro de 2015 pelo prefeito Roberto Cláudio. No ato de assinatua do decreto, prefeito e secretários prometeram que em breve iniciariam ações de urbanização do parque, porém passados mais de seis meses apenas placas foram colocadas. A falta de equipamentos e de demarcação física dos limites da área verde e tem facilitado diversas tentativas de ocupação e loteamento.

Prefeito assinando o decreto de criação do parque

O parque Lagoa da Viuva - Pulmão Verde do Siqueira é o resultado de duas ações em defesa de áreas verdes. A primeira, da qual participei diretamente, foi a proposta de cração do parque Pulmão Verde do Siqueira, feita pela Associação Comunitária Delmiro Gouveia e pelo Instituto Brasil Verde, em 2007, cujo objetivo era preservar uma área verde pública municipal, resultante de loteamentos feitos no bairro.

Conheci a área do Pulmão Verde em abril de 2007, época dos meus cabelos longos :)

Em 2012, o Centro de Defesa da Vida Herbert de Souza (CDVHS) e o Centro de Cidadania e Valorização Humana (CCVH), em parceria com o PET Arquitetura da UFC, apresentaram uma proposta de preservação da Lagoa da Viúva, área verde remanescente de uma grande fazenda que existia na região. Somadas as duas propostas, foi criado o parque, cuja poligonal compreende 39,85 hectares, o que engloba duas lagoas incorporadas, área de carnaubal e área representativa de espécies vegetais da Caatinga.

A Lagoa da Viúva

A necessidade mais urgente hoje é uma cerca verde para demarcar fisicamente a poligonal do Parque e conter as tentativas de ocupação. Mas para que o parque seja realmente um parque, ele precisa ter seu entorno urbanizado com calçadas, iluminação pública e sinalização, mobiliário urbano etc. Internamente é necessário criar meios para uso do parque, como trilhas ecológicas e aulas de campo com as escolas da região. Além disso, o parque precisa de segurança e fiscalização pernanente para garantir o bom uso por parte da comunidade e a preservação da natureza.

Como eu disse acima, esse parque tem uma importância pessoal pra mim e vou contnuar dando a minha contribuição para que ele aconteça.

Elinaudo Barbosa
5 de julho de 2016
segunda-feira, 4 de julho de 2016

Desafio novo: gerenciamento de mídias sociais

A semana começou bem, com uma produtiva reunião no final do dia com Vanesca Lima e Leonardo Filho. A pauta foi nossa parceria de trabalho através da qual oferecemos serviço de gerenciamento de mídias sociais. Nosso foco são pequenas empresas, profissionais liberais, consultores e ONGs e temos um pacote de consultoria perfeito para esses clientes.


Nossa parceria vem sendo costurada tem alguns meses. Já fazia um tempo que eu namorava o mercado de mídias sociais e vez por outra falava disso com o Leonardo Filho, que é meu irmão e dono da 3 Webs, uma empresa que atua no desenvolvimento de sites e sistemas para a web. Até que no final de abril resolvemos sair da conversa para a prática e fomos buscar mais um parceiro que tivesse a expertise necessária para atender a esse mercado. E pra não perder tempo, já fui também procurando clientes e fazendo uma pré-venda do serviço. Os primeiros foram os amigos Ricardo Falcão, consultor especialista em captação de recursos, e Rose Lira, que ajuda pessoas a escreverem livros através de sua consultoria, a Central de Escritores.

Eu com Ricardo no dia da nossa primeira reunião

Já comprometido com os dois e prospectando outros possíveis clientes, continuei procurando o parceiro que faltava. Foi aí que Vanesca Lima, que já conhecia do Instituto Sinergia Social, me chamou pra curtir a página dela, da Meta Digital. Eu não só curti como chamei para uma reunião. A parceria vingou e Vanesca já entrou em campo apresentando comigo a proposta para nossos primeiros clientes, que fecharam conosco em pleno feriado.


Como Vanesca tinha uma marca pronta e já atuante no mercado, a Meta Digital, não precisamos mais criar uma marca específica, que era uma das possibilidades que cheguei a considerar. Então ficou assim: serviços de mídias sociais são vendidos e feitos via Meta Digital; a 3 Webs entra como parceira estratégica, oferecendo toda a parte de sites e sistemas; e eu entro só como Elinaudo Barbosa mesmo, parceiro de ambas as empresas, levando para os clientes os serviços das duas e mais os meus de consultoria e design. Eu que por tantos anos achava que nunca seria um vendedor, agora sou o moço do comercial. E já tem gente dizendo que sou bom nisso!

Vanesca com Rose Lira, fazendo o briefing da Central de Escritores

Contada a história, vamos aos negócios. Meus amigos consultores, empresários, líderes de ONGs que querem melhorar sua performance nas redes sociais, atrair mais clientes, fazer boas vendas, captar apoio e recursos para projetos, é só ligar pra mim e solicitar uma visita para conhecer nossa proposta ;)

Elinaudo Barbosa
4 de julho de 2016
quinta-feira, 7 de abril de 2016

Elinaudo faz palestra para escoteiros do Ceará

Neste domingo, 10 de abril, Elinaudo Barbosa apresenta a palestra "Marchando para o Sucesso - Gestão, Comunicação e Mobilização de Recursos para Grupos Escoteiros", para dirigentes dos grupos escoteiros do Ceará. A palestra foi criada especialmente para o Indaba Regional Ceará e será ministrada em nome do Instituto Sinergia Social como forma de apoio ao evento.

O Indaba é um encontro anual que reúne os dirigentes escoteiros para fins de planejamento. Saiba mais sobre o evento e sobre os escoteiros do Ceará acessando: www.escoteirosdoceara.com.br


Elinaudo Barbosa é associado do Instituto Sinergia Social, onde atualmente exerce a função de Assessor Institucional, contribuindo com o planejamento estratégico, desenvolvimento de projetos e realização de cursos e eventos.